Fundamento teórico metodológico e prática escolar
sexta-feira, 29 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Conservar a carne sem geladeira
Conservar a carne sem geladeira
Autoria: Cecílio Elias Netto
Sem geladeira, em um quilo de carne, metade era sal
A
conservação de alimentos através de geladeiras e de refrigeração é
coisa apenas a partir do século XX. . Nossos antepassados usavam o sal
para conservar diversos alimentos, especialmente a carne.
E esta era coberta por grossas camadas de sal, tanto nas residências
como nos açougues ou nas chamadas "casinhas" onde se vendiam produtos
alimentícios. Que o sal
conservava a carne, não se duvida. Mas permitia, também, grandes e
grossas malandragens, que estas existem desde que o ser humano aprendeu a
negociar.
O
chamado Código do Consumidor é recente. Mesmo a definição dos direitos
de consumidores também é recente. Mas a malandragem é antiga e as
queixas tão antigas quanto. O velho jornal
"A Gazeta de Piracicaba", na edição de 21 de junho de 1894 - portanto
há mais de 110 anos! -- atendia a reclamação dos piracicabanos contra o
excesso de sal que os açougueiros colocavam na carne. A
malandragem era tanta que chegava às raias do absurdo. Pois havia
comerciante que, para cada quilo de carne vendia ao freguês, meio quilo
era apenas de sal. E isso se acentuava quando se tratava da venda de
toucinho. Pelo que se vê, as geladeiras resolveram apenas parte do
problema.
Fonte: http://www.aprovincia.com/padrao.aspx?texto.aspx?idContent=4398&idContentSection=710
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