segunda-feira, 30 de abril de 2012

Saberes populares

Que nada, só faz bem. A má reputação dessa mistura não passa de um mito, fabricado intencionalmente na época do Brasil Colonial. "O leite era, então, um alimento bastante raro, e caro, exclusivo dos patrões, os senhores de engenho. Como eles não queriam que essa preciosidade fosse consumida por escravos, inventaram e espalharam a lenda, que sobreviveu até hoje", afirma a nutricionista Anita Sachs, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Restava, portanto, aos escravos se contentarem com os frutos das mangueiras, que, ao contrário do leite, eram abundantes nas grandes propriedades rurais.
Os dois alimentos formam, na verdade, uma combinação bastante saudável. "A manga contém altos teores de ótimos nutrientes, como o caroteno e a pró-vitamina A - além de ser fonte de vitamina C, fósforo, ferro, cálcio, lipídios e proteína", diz a engenheira agrônoma Elizabeth Ferraz da Silva Torres, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e autora do livro Alimentos em Questão - Uma Abordagem Técnica para as Dúvidas Mais Comuns. O leite, por sua vez, é rico em proteína, cálcio, vitaminas A e D, riboflavina, fósforo e magnésio. Moral da história: um coquetel de manga com leite garante fartas doses de vitaminas e sais minerais dos mais importantes para o organismo humano.

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/manga-com-leite-faz-mal


Aluno: Ricardo Lemos Ribeiro

Sobre as figuras "ciência e cientista" postadas no inicio...

Duas realidades são colocadas diante do homem. De um lado, está a religião que faz com que o homem tenha uma base para se constituir no mundo, conferindo a ele a esperança de viver, a crença em algo maior e a segurança de uma vida futura. De outro lado, irrompe a ciência que apresenta ao homem a realidade do mundo enquanto visível e sensível. Por muitos séculos sustentou-se uma infindável discussão entre a ciência e a religião, onde a religião se identificava com a fé e a ciência com a razão. Até João Paulo II se colocou a pensar sobre a questão, desta reflexão surgiu o texto “fides et ratio” , que teve como objetivo apresentar a necessidade de um meio termo entre as duas realidades. Cada uma destas realidades tem uma forte tendência de mostrar-se como soberana. A ciência faz de tudo para mostrar que a religião está errada e é incompleta e a religião usa inúmeros argumentos para dizer que a ciência é inútil. Algumas vezes travam uma contenda desnecessária, onde cada uma reivindica seu poder e autoridade sobre a outra. Contudo ambas se constituem como realidades completamente distintas, mas não opostas. Nada mais são que faces de uma mesma realidade. Deste modo, toda essa discussão serve somente para que uma auxilie na purificação da outra. Na medida em que a ciência apresenta os pontos falhos da religião, esta se vê na obrigação de dar uma resposta cabível e cada vez mais depurada às questões da fé.
É evidente a existência de religiões fundamentalistas que não têm a coragem de se dispor aos questionamentos da ciência, são religiões incoerentes e estão fora da dinâmica da vida, pois criam um mundo paralelo e totalmente supersticioso. A verdadeira religião tem a coragem de se colocar numa discussão com a ciência, neste embate as duas se completam e se purificam. A religião sabe-se inócua sem a razão e a ciência tem consciência de sua finitude. A ciência sabe que pode ir somente até um determinado ponto, que, além disso, não há uma explicação racional aceitável, assim cala-se e deixa que a religião responda às últimas questões. Albert Einstein, um dos maiores cientistas dos últimos tempos, conhecido mundialmente pela teoria da relatividade que proporcionou a grande revolução da física, escreveu em um de seus textos: “Esta situação pode ser expressa por uma imagem: a ciência sem religião e aleijada, a religião sem ciência e cega.”

Fonte:http://pt.shvoong.com/humanities/189246-ci%C3%AAncia-religi%C3%A3o/

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/189246-ci%C3%AAncia-religi%C3%A3o/#ixzz1tXmcJ4JG

Fonte : http://www.google.com.br/search?q=ciencia+e+religiao&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=-cOeT-fQO4T48wTxmcDvDg&ved=0CHkQsAQ&biw=1366&bih=652


Aluno: Ricardo Lemos Ribeiro

Assunto: semana 6 – postagem do grupo de 29/04 a 05/05

           Na semana 6, nossa atividade foi retomar a análise do desenho que representava para nós a Ciência/cientistas para que pudéssemos compreender melhor o conteúdo proposto.
       Tivemos que resgatar a imagem que representava Ciência/cientistas na primeira semana de aula, e puxar da memória uma justificativa do por que naquele momento escolhemos aquela imagem e a partir das atividades, discussões, textos que realizamos na disciplina sobre visão de ciência/cientista, analisamos novamente a imagem que escolhemos na primeira semana, discutindo os limites e as possibilidades de representação da ciência/cientistas e para isso fizemos referência com o texto lido na disciplina.
A minha imagem foi escolhida num primeiro momento para representar ciência/cientista, porque para mim cientista seria aquela pessoa sábia, inteligente, antenada no mundo e ao mesmo tempo desligada das coisas materiais e de sua aparência física, pois a ele importa a ciência e o que ele pode contribuir para ela.
            Após alguns estudos e discussões sobre o assunto, pude compreender que existem muitas definições e representações sobre ciência/cientista e cada uma delas está ligada às práticas e valores de alguma cultura ou área de conhecimento.
As possibilidades de representação de ciência/cientista têm como apoio três perspectivas: “Epistemológica”, onde o pensar científico é constituído em meio à resolução de problemas típicos da Ciência; “Ideológica”, onde algumas das tomadas de decisão pela sociedade e por seus cidadãos devem ser orientadas pelo entendimento de como funciona a Ciência, pois muitas dessas decisões são instruídas pelo conhecimento científico e são por ele legitimadas e “Educacional”, onde o ensinar e o aprender Ciências são atividades adequadamente planejadas quando seus atos, cenários, propósitos e meios de mediação guardam uma estreita aproximação com a cultura científica, e os alunos e professores se veem como agentes de autênticas comunidades escolares.
Na escola, através das atividades realizadas em sala de aula, a correta mediação do professor e as devidas contextualizações, os estudantes podem se transformar em agentes sociais e históricos do seu tempo, constituindo significados e apropriando-se de elementos da linguagem científica e de seus procedimentos, o que lhes dá a oportunidade de atribuir valor às formas de agir e pensar do cientista.


                                                
Referências bibliográficas
KOSMINSKY, L. & GIORDAN, M. Visões de Ciência e sobre cientista entre estudantes do ensino médio. Química Nova na Escola, n.15, 2002.

Aluna: Rosilane Aparecida de Araújo Lima

domingo, 29 de abril de 2012

Células tronco

Pesquisadores brasileiros devem testar em seres humanos um tratamento inédito com células-tronco. Portadores de distrofia muscular de Duchenne vão receber, pela primeira vez no País, células-tronco retiradas de outra pessoa. Até hoje, o Brasil só tratava pacientes com suas próprias células-tronco.
Segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Mayana Zatz, os primeiros testes com pessoas devem ocorrer no final de 2012. Os voluntários para a pesquisa serão jovens com a doença que atinge crianças do sexo masculino e causa a degeneração dos músculos. "Alguns meninos perdem a capacidade de andar muito cedo", disse.
Mayana é diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Instituto Nacional de Células-Tronco. É também uma das maiores autoridades sobre o assunto no País, e foi entrevistada do programa 3 a 1, na sede da TV Brasil, na quinta-feira. Segundo ela, o território brasileiro tem centros de pesquisa desenvolvendo estudos de ponta sobre células-tronco.
No caso do tratamento dos pacientes com distrofia de muscular de Duchenne, serão usadas células-tronco extraídas da gordura. Pessoas saudáveis doam as células, que serão tratadas e implantadas nos músculos dos pacientes doentes. As células-tronco, por suas características biológicas, vão se transformar em tecido muscular e regenerar músculos comprometidos pela doença.
A pesquisadora declarou que esse procedimento já foi testado em ratos e cães. Segundo ela, os animais foram observados por até três anos e não apresentaram nenhum efeito colateral. "Até agora, tivemos resultados muito interessantes", afirmou, "nada de tumores".
A possibilidade do desenvolvimento de tumores em pacientes que passam por tratamento com células-tronco é justamente a maior preocupação dos pesquisadores. O efeito colateral foi registrado em uma criança, na Alemanha, que passou por tratamento desse tipo.
Por causa do risco, Mayana disse que é preciso ter muita cautela antes de qualquer teste em humanos. Ela acredita, porém, que a técnica desenvolvida no Brasil está pronta para entrar nessa fase. Agora, o projeto de pesquisa sobre o tratamento para distrofia muscular terá de passar pela avaliação de um comitê de ética de pesquisadores, antes de ser testado. Para a diretora do Instituto Nacional de Células-Tronco, a aprovação pode demorar um tempo, porém dará mais segurança para o prosseguimento do estudo.

Aluna: Juliana Pimenta Lopes


Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5478365-EI8147,00-Brasil+testara+tratamento+inedito+com+celulastronco+em.html

Ciência e Religião

A RELAÇÃO ENTRE
RELIGIÃO E CIÊNCIA

Não que Religião e Ciência tenham que ser inimigas naturais, mas todas as vezes que ambas tratam das mesmas coisas, os conflitos são inevitáveis. O Criacionismo é um dos melhores exemplos.
Vamos ignorar que a maioria dos Criacionistas são no entanto cientificamente leigos, sendo em sua maioria pastores e teólogos. Vamos considerar como válidos mesmo os títulos científicos de criacionistas que os conseguiram em cursos por correspondência não reconhecidos, e ignoremos o fato de que alguns estabelecimentos cristãos fundamentalistas conseguem distribuir diplomas em áreas científicas apesar de constantes brigas judiciais contra o Ministério da Educação dos E.U.A.
Afinal como é possível que tantos indivíduos que passaram por instituições científicas de ensino superior defenderem propostas completamente irracionais e incoerentes com a Ciência?
Os Criacionistas alegam que a Teoria da Evolução é um embuste, uma fraude com o objetivo de anular a Bíblia como fonte Única de Verdade Suprema. Dizem que há uma conspiração secular que predomina no meio científico, com raízes provavelmente no Iluminismo e Positivismo, se não uma manobra ardilosa do próprio Satanás.
Muitos denunciam que a Evolução ao abalar a autoridade do Livro Sagrado, abre caminho para uma sociedade sem "Deus", que segundo eles só pode conduzir à auto destruição e infelicidade, pois só a crença numa criatura onipotente, vigilante e vingativa poderia manter uma sociedade em ordem.
Afirmam que a verdadeira Ciência é a que afirma a glória de Jeová e confirma os ensinamentos da Bíblia. Alguns até acusam o Evolucionismo de Pseudo Ciência, e de que não passa de uma Torre de Babel de falácias e mentiras com objetivo de disseminar uma filosofia ou religião humanista e atéia.
Em síntese, acusam a Ciência de tudo o que eles próprios são também apropriadamente acusados por alguns de seus adversários: Pseudo Cientistas sem compromisso com a verdade e sim com crenças de uma religião ultrapassada e danosa a toda a história da civilização. (Uma crítica comum entre alguns Anti-Criacionistas.)
Entretanto não cabe aqui esticar mais essa difusão de opiniões pessoais a respeito. Cada um pode acusar ao outro das mesmas coisas. Afinal o que é pior? Acreditar ou não em Deus? Estado vinculado ou não a Religião? Democracia ou Teocracia? Formação filosófica e humanista ou doutrinação religiosa?
E segundo os próprios Criacionistas acusam, o que contribuiria melhor para o progresso da Ciência e da Sociedade? Uma postura Evolucionista e Naturalista ou uma Criacionista e Religiosa?
Deixarei de lado por enquanto aspectos morais e éticos da sociedade, e me concentrarei no que se refere ao verdadeiro conhecimento científico.
Os Criacionistas chegam a declarar que enquanto a Evolução não for descartada e a Criação admitida, toda a Ciência estará envolta em erros e estagnação. Vamos comparar então períodos históricos com relação ao desenvolvimento científico e a disseminação das religiões.
O PRIMEIRO PERÍODO
Vai desde o surgimento do homo sapiens até o surgimento da Filosofia Grega e das Filosofias Orientais, que passaram a substituir os mitos pela razão ou intuição investigativa.
Esse período se estende desde cerca de 200 mil anos atrás até cerca de 600 aC. Sendo então o maior de todos os períodos. Embora muitos Criacionistas acreditem na precisão bíblica de que o Ser Humano tem menos de 6000 anos na Terra, o que por incrível que pareça, não afeta o raciocínio uma vez que tal período continua sendo o maior.
Esse foi o período onde ocorreu a maior intensidade de crenças religiosas, Panteístas ou Politeístas. Nunca se tomou conhecimento de que tenha havido algum grupamento humano que não tivesse sua religião. Esse foi também o período de desenvolvimento científico mais lento da história, principalmente em relação ao tempo que durou. Não acredito que alguém discorde disto sem apelar para lendas do tipo Atlântida ou Lemúria.
O SEGUNDO PERÍODO
Vai desde o surgimento da filosofia até seu obscurecimento, tendo durado pouco menos de Mil anos. Nesse período os Filósofos gregos fizeram progressos notáveis na compreensão do mundo. Mapearam os movimentos celestes, deduziram o átomo, alguns já propunham o Heliocentrismo e conclui-se que a Terra não era plana. Foram criados avançados recursos matemáticos, linguísticos e lógicos. foi desenvolvida a Metafísica, a Ética, a Política, a Astronomia. Muitos de seus avanços são sentidos até a atualidade.
No oriente os Hindus calcularam movimentos astronômicos com incrível precisão, inclusive o movimento terrestre de Precessão, que dura 26 mil anos, através de uma elaboração mística filosófica, deram uma idade para o Universo não muito distante da idade atualmente dada pela Ciência e criaram a mais avançada matemática, que até nós chegou na forma do sistema decimal. A China não ficou atrás em termos de desenvolvimento econômico, filosófico e artístico.
Nesse período, principalmente no ocidente, houve uma considerável retração do pensamento religioso, e as primeiras "Faculdades" foram criadas, a Academia de Platão, o Liceu de Aristóteles, e a Biblioteca de Alexandria, onde já se dizia, "A Ciência nos Liberta do Terror dos Deuses".
O TERCEIRO PERÍODO
Vai da ascensão da Igreja de Roma no ocidente, abrangendo toda a Idade Média, cerca de Mil anos, ou seja, equivalente ao período anterior porém incrivelmente mais lenta em termos de progresso do conhecimento. Na verdade ocorreu o contrário, o Heliocentrismo que já fora proposto em Alexandria foi esquecido, técnicas médicas que remontam a Hipócrates, o Pai da Medicina, foram substituídas novamente por exorcismos e feitiçarias.
A Idade da Sombras de fato justifica esse apelido, pois embora tenha sim, havido progresso, ele com certeza foi mais lento. Mas apenas no Ocidente.
Enquanto com base na Bíblia a Igreja reprimia qualquer forma de Filosofia não Cristã, e travava o progresso com seus Dogmas, no oriente médio que a partir da metade da Idade Média seria dominado pelos Muçulmanos, a Ciência se manteve em pleno ritmo.
O resultado foi um enorme atraso da Europa em relação ao Oriente, que descobria Pólvora, inventava a Bússola, usava especiarias para conservar alimentos, criava telescópios e aperfeiçoava a navegação.
Foi o domínio do Cristianismo na Europa, uma autêntica Teocracia.
O QUARTO PERÍODO
Começa a partir do renascimento, que resgatou na Europa o conhecimento antigo grego e se prontificou a tirar o atraso em relação ao oriente. A imprensa aniquilou o controle de informações por parte da Igreja e surgiu o Iluminismo. Os filósofos romperam com a Teologia católica e o Heliocentrismo foi trazido de volta.
Passou a haver uma reação em relação à Igreja a ao Cristianismo tradicional e assim a Ciência avançou novamente acabando por superar o oriente. Por que isso aconteceu?
Provavelmente por que enquanto o Ocidente rompeu de forma bem mais radical com a religião, o Oriente ainda se manteve preso a ela, apesar do Islamismo e Hinduísmo serem bem menos problemáticos com relação a Ciência.
Em menos de 400 anos, o ocidente progrediu muito mais do que nos 1000 anos de Idade Média, em parte resgatando o conhecimento antigo do SEGUNDO PERÍODO.
O QUINTO PERÍODO
Entretanto no QUARTO PERÍODO os cientistas em sua maioria ainda eram crentes, tendo suas limitações religiosas. Somente a partir do final do século XIX no Ocidente rompeu-se definitivamente com o poder do Cristianismo, os Estados passaram a não mais orientar suas constituições através de códigos religiosos e a Ciência ficou definitivamente livre, apesar de ainda enfrentar repressões.
Nesse âmbito a Teoria da Evolução teve um efeito devastador, ela consolidou a Biologia como uma Ciência Plena e estabeleceu sua comunicação com a Geologia e a Física.
Agora não se aceita mais religião, crença e nem mesmo Metafísica no cerne de desenvolvimento científico, foi a vitória do Ceticismo e por fim a Ciência Disparou resultando no mundo que temos hoje em dia.

Fonte:http://www.evo.bio.br/layout/religxcien.html


Aluno: Ricardo lemos Ribeiro

sábado, 28 de abril de 2012

Planetário

O planetário mais moderno do Brasil foi inaugurado quarta-feira em Santo André, no ABC paulista. Localizado na Sabina Escola Parque do Conhecimento, tem um sistema único de projeção ótica digital, com dois equipamentos integrados que, de forma sincronizada, garantem ao espectador uma visão em 360 graus do espaço.

Ler mais sobre o assunto:http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/santo-andre-ganha-planetario-mais-moderno-do-pais-05042012-36.shl

Aluno: Ricardo Lemos Ribiro

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sabedoria Popular

Estudamos e debatemos muitos sobre saberes populares x saberes científicos. Existem muitas coisas da sabedoria popular que foi comprovada pela ciência como verdade ou eficiente no tratamento de alguma doença.
Aquele chazinho que sua avó fazia para curar aquela cólica ou para acalmar as "lombrigas", ou mesmo para uma dor de cabeça ou algo assim, muitos tiveram eficácia comprovadas.
Leia mais em: www.curaplantas.com.br/farmaciaverde.PDF



Outras crendices, a ciência comprovou que não passava de um embuste.



Como a famosa combinação leite + manga. Este mito foi criado na época do Brasil Colonial pelos senhores de engenho, para evitar que os escravos tomassem o leite das fazendas que era caro, ao contrário das mangueiras, que eram abundantes e de graça.
Leia mais em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/manga-com-leite-faz-mal





 Muita ainda os cientistas tem que aprender escutando a sabedoria que vem do povo. Mas também existem muitas crendices que ainda vão cair por terra com as comprovações científicas.

Grazielle Moreira da Silva
Polo Ilicínea - UAB III



Sentidos e saberes

De acordo com a tarefa da semana anterior, onde tínhamos que colocar sentidos e saberes em algumas imagens, observei como a Ciência está presente em tudo na nossa vida. Até os alimentos que comemos e os materiais que utilizamos. Os cientistas dedicam muito tempo e esforço na busca por inovações em todos os campos, mas, precisamos estar atentos quanto à qualidade de certos produtos à nossa saúde, bem como tudo inventado pela Ciência deve ter nosso olhar crítico, sabendo selecionar o que é benéfico para nós e o que só beneficia o interesse de alguns. "Devemos aprender a pensar e agir cientificamente para nos entendermos no mundo e com o mundo".

Juliana Marcia Duarte Silva

Ricardo Lemos Ribeiro

Mundo de ciência
Estudo feito nos Estados Unidos traz evidências de que mulheres podem produzir novos óvulos, contradizendo a máxima de que elas nascem com um número predeterminado dessas células. A pesquisa é destaque na seção ‘Mundo de ciência’ da CH de abril, que também apresenta os resultados de um estudo que mostra que peixes feridos por predadores liberam uma substância com gosto de açúcar que avisa aos seus companheiros de cardume sobre o perigo iminente.

Fonte e mais informações: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2012/291

Aluno: Ricardo Lemos Ribeiro

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Visão de Ciência e Cientista

Num primeiro momento, quando solicitado um desenho que representasse Ciência e Cientista na minha visão, pensei logo em átomos para representar Ciência, como uma atomista, levei em consideração apenas a Ciências como conteúdo e disciplina da escola. Depois de muitas discussões, debates e leituras, vejo que esta é uma questão mais ampla que envolve, inclusive, nossa própria vida. A Ciência é uma produção humana, com conhecimentos dinâmicos, uma possibilidade de conhecer vários fenômenos e inventar muitas coisas em diversas áreas, pena que muitas vezes há por detrás interesses políticos e ideológicos e nem sempre há benefício à população.






Juliana Marcia Duarte Silva








domingo, 22 de abril de 2012

A Ciência em nossa vida

Geralmente, ou quase nunca, a gente para pra pensar sobre tudo que acontece na nossa vida, ao nosso redor e no mundo. Quando somos instigados a dar respostas para certas questões sobre as quais nunca tínhamos pensado, ficamos meio confusos, com dúvidas, mas aos poucos vamos relacionando uma coisa com outra, ouvindo, ou, no nosso caso, lendo o que o colega pensa e chegamos a algumas conclusões. A Ciência por exemplo, que estamos dicutindo neste conteúdo, é responsável pela evolução em diversas áreas, muitas coisas são descobertas pelos cientistas, que passam grande parte do seu tempo confinados em seus laboratórios pesquisando, chegando até a serem taxados de loucos e desleixados. O mundo mudou muito nos últimos anos e deve mudar ainda mais. As pessoas também mudaram, enfim tudo muda o tempo todo. Temos recebido da Ciência grandes contribuições para nossa comodidade, bem estar, saúde, mas, nem tudo é positivo, pois, também se fazem coisas prejudiciais à humanidade como a bomba atômica por exemplo. Acho que está faltando um pouco de equilíbrio e de limite por parte de algumas pessoas que pensam primeiro no seu próprio benefício, para que a Ciência possa ser usada apenas em favor das pessoas.

Juliana Marcia Duarte Silva

























sábado, 21 de abril de 2012

Saberes Populares e Saberes Científicos

Comodidade:

Certamente as pesquisas científicas sempre buscam melhorar as situações trazendo assim mais comodidade ás pessoas.
Realmente as pesquisas científicas levam as pessoas a produzirem mais conhecimentos, trazendo melhorias e transformações na sociedade. Deste modo esta sociedade estará se enriquecendo, se informando, o que certamente propiciará maior comodidade para a vida das pessoas.

Imagens:

As imagens nos retrata o passado o presente e a melhoria do mundo com a ajuda da ciência.
Através das imagens percebemos as transformações que ocorrem com o passar dos tempos e assim podemos refletir sobre o quanto essas mudanças influenciaram e influenciam nossas vidas.

Tecnologia:

Acho que a ciência aliada á tantas tecnologias 'facilita" a vida das pessoas em várias áreas, por um lado é bom pois ajuda a agilizar nossas atividades e com isso ganhamos tempo, por outro lado as pessoas vão ficando acomodadas.
Atualmente a tecnologia está presente em nosso cotidiano o tempo todo e em todos os lugares. Penso que ela é de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade.

Os conhecimentos que se acumulam no nosso cotidiano, de geração para geração, representa assim o saber popular de um indivíduo ou de um grupo. O saber popular pode variar de uma pessoa ou grupo para outro, dependendo do meio em que se vive.
O saber popular é subjetivo, qualitativo, heterogêneo, individualizado, mas também generalizado e identifica ciência como magia, é o que as pessoas pensam que é verdade e nasce da experiência cotidiana.
Para algumas pessoas, o saber popular é inferior á ciência, porém por muito tempo, as pessoas sobreviveram sem a ciência.
Já o saber científico procura explicar os acontecimentos e fatos de maneira racional, clara, objetiva, simples, verdadeira, opondo-se assim ao saber popular. É  um trabalho de investigação e pesquisa, baseado em métodos permitindo ao homem conhecer, dominar e transformar o mundo.
O saber científico é objetivo, quantitativo, homogêneo, generalizador, diferenciador e podemos citar alguns exemplos: aparentemente o sol move-se no céu, e podemos medir o tempo através desse movimento, mas na realidade, esse movimento 'aparente" do Sol é gerado pelo movimento de rotação da terra; os eclipses, terremotos, furações e outros fenômeno não são acontecimentos mágicos, pois podem ser explicados cientificamente, através das leis da física.
Assim, o saber popular e saber científico possuem a mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo para que se possa sobreviver e viver melhor.

Andréia Maria Alvarenga.

A evolução: sentidos e saberes.


A evolução é um caminho por onde todos os seres viventes passam, já que segundo Charles Darwin, nada se cria tudo se transforma.
O conhecimento científico é factual, objetivo e aproximadamente exato, sob esta perspectiva a evolução humana, se consolida no saber científico.
Este conhecimento trouxe para a humanidade diversas e importantes descobertas, aprimoramento de recursos das mais variadas áreas do conhecimento.
O saber cientifico nos produtos alimentícios é para os homens um instrumento, que certamente pode proporcionar a qualidade de vida.
É o caso dos alimentos transgênicos,  existem estudos que trazem muitas dúvidas dos produtos alimentícios que são fabricados com estes elementos, já que não há uma prova científica de que o seu consumo pode causar, por exemplo, o câncer.
Assim como tem dados científicos de alimentos que trazem benefícios a saúde, como as frutas, verduras, cereais, etc.
Considerando o sistema capitalista, onde o lucro é a meta, muitas empresas pesquisam novas essências, substâncias que agradam o paladar humano, apesar de muitos alimentos industrializados fazerem mal a saúde.
O grande conflito está na forma de como os homens estão se alimentando e vivendo, numa vida de stress, sedentária, recorrendo cada vez mais a uma refeição rápida, que por muitas vezes faz muito mal a saúde. Atuando em no organismo como verdadeiras bombas que podem causar problemas cardiovasculares, encurtando o período de vida.
Os médicos e nutricionistas recomendam que a receita para a uma vida longa e feliz, está na alimentação, e de que não se deve render somente aos prazeres da degustação,  analisar com cuidado o que se ingere.
A questão está nas escolhas que se fazem, será que se deve render aos sabores? Ou se deve trilhar somente por uma alimentação natural, que ás vezes, não atrai tanto o paladar?
Fernanda Avelar Suzuki Genovez - Pedagogia UABIII - Polo de Ilicínea/MG

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Interconexão entre Saberes, Práticas e Percepções: o Mediador entre Cultura e Natureza.


A Interconexão entre Saberes, Práticas e Percepções:
 o Mediador entre Cultura e Natureza.

O Perspectivismo proposto por Viveiros de Castro (1996) seria um  pontos onde natureza e cultura se encontram sem uma hierarquia dicotômica de influência entre ambas. Embasada numa visão um tanto geral dos índios que habitam as terras baixas sul-americanas, esta teoria, descrita de uma forma geral, coloca não o homem dentro da natureza nem os animais dentro da sociedade. Cada ser teria sua cultura, sua sociedade, independente de ser humano, animal ou planta e esta seria uma característica geral, possuir uma forma de organização e um código organizador. A ‘humanidade’ seria uma condição básica e não final a todos estes seres.

Pensamento de  Morgan. Para ele a cultura faz parte da natureza, a história humana parte da história natural: "pensamento é reconhecimento e a mente é um veículo pelo qual a natureza é compreendida como cultura" (Sahlins, 1979:73). A cultura é movida por "...uma lógica prática, biológica nos primeiros estágios, tecnológica nos últimos" (Sahlins, 1979:71). Ele privilegia as vantagens adaptativas que uma determinada atitude possa vir a ter.
Um modelo
Partindo da  discussão sobre as origens do Perspectivismo e seu efeito de encaixar a cosmologia no centro da relação do homem com o meio ambiente, proponho um modelos que facilite a visualização de todo este processo de intermediação entre a esfera humana e a natural (dentro de uma visão ocidental), segundo os parâmetros de diversos grupos indígenas das terras baixas sul americana. Nele, propositadamente, a referência à cultura e natureza é omitida, uma vez que ambas estão em situação de igualdade hierárquica, elas estariam tanto por fora quanto por dentro do desenho, se equilibrando e contrabalanceando em todos os níveis.
 Os processos de interconexão entre saberes, práticas e conhecimentos relativos ao meio ambiente seriam exemplificados pelo seguinte modelo:
figura 1
onde:
A - Como os Saberes se transformam em atitudes;
a - Como as Práticas influem na elaboração do Saber;
B - Como o que praticam influi na Percepção;
b - Como o perceber influi nas Práticas;
C - Como o percebido se torna conhecimento;
c - Como o que sabem influi no que percebem;
x - Esfera dos Saberes, onde estão as maneiras que o conhecimento é acumulado;
y - Esfera das Práticas, onde se encontram as atitudes efetivas;
z - Esfera da Percepção, onde se agrupa o que é percebido do meio-ambiente.
 
 
Este ciclo externo (as flechas e esferas) é uma forma de introdução e encaminhamento ao espaço S, onde a interconexão entre as esferas se dá de forma integral, um lugar onde se encontram os elementos que são ao mesmo tempo base e resultado do ciclo externo, num movimento de contínua retroalimentação.
Um indivíduo é influenciado pelo ecossistema em suas atitudes em relação à este, adotando comportamentos compatíveis com a solução de problemas que surgem no dia a dia de sua sobrevivência.

ciclo externo 
Estando portanto mais do que detalhado o papel da cosmologia no centro do modelo, resta falar um pouco no ciclo externo, também formado e formador do centro

A - Como os saberes se transformam em atitudes
O conhecimento só é efetivado no que é transformado em atos e através disso a esfera dos saberes tem ação direta sobre a das práticas. O que conheço vai influir diretamente sobre o que faço, no como faço.
Mas o processo de como os saberes efetivamente se transforma em atitudes nos faz novamente remeter à cosmologia, sendo uma das facetas desta. É nela que o conhecimento é acumulado, fruto da interação entre os diversos membros da sociedade e é ela que legitima e codifica os atos.

B - Como o que praticam influi na percepção;
Enquanto ajo de forma mais constante com um meio, começo a perceber detalhes dele que antes me passavam em branco. Quanto mais tenho que interagir com determinado ambiente, mais atenção devoto a ele, mais percebo dele.

C - Como o percebido se torna conhecimento;
Retomo aqui novamente a cosmologia e desta vez lanço mão dos Desana (Reichel Dolmatoff, 1978). Este povo lança mão de uma quantidade de informações sensoriais como cor, odor e sabor e estes dado oriundos da visão, olfato e gosto são devidamente organizados pelo seu sistema cosmológico, fonte de uma quantidade de símbolos culturais específicos que elabora associações entre estas categorias sensoriais e transforma estas informações brutas em classificações que orientam o a procura e o consumo de alimentos.

a - Como as práticas influem na elaboração do saber;
Quanto mais um povo se utiliza de determinado recurso, mais este recurso é alvo de estudo.

b - Como o perceber influi nas práticas;
O modo como o ambiente é percebido influi diretamente no como se deve agir sobre este ambiente.

c - Como o que sabem influi no que percebem;
Uma vez delimitado uma gama de conhecimentos acerca do meio ambiente, ou mesmo de um ponto dentro deste meio, este corpo de informações formata sua percepção.

Vale a pena conferir na intrega

Publicado Elizabete Regina Pereira de Oliveira. UABIII, Polo Ilicinea, MG.