quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ciência fascinante.

Olá, pessoal,
Pesquisando sobre Ciência encontrei uma entrevista do Marcelo Gleiser*, na Nova Escola, muito interessante:

Aprender ciência é tão importante quanto aprender a ler, escrever e fazer contas?
Sem dúvida. Todo cidadão tem o direito de saber como o mundo em torno dele funciona. Há 400 anos tudo se explicava pela religião. Havia a famosa resposta "porque Deus quis". Hoje temos a opção de pensar sobre o que está a nossa volta usando a razão. Nesse sentido, uma das funções do ensino da ciência é combater o obscurantismo. Se podemos oferecer essa compreensão por meio do que a ciência já descobriu, damos uma tremenda liberdade às pessoas, que podem pensar por si mesmas.

O que o professor pode fazer para manter o interesse natural das crianças em saber o porquê de tudo?
Incentivar os alunos a pôr a mão na massa, transformando a curiosidade em algo produtivo. É por meio das experiências que eles se tornam agentes da descoberta e viram cientistas. Na adolescência, contudo, ocorrem mudanças metabólicas que desviam o olhar da garotada. Os estudantes prestam mais atenção no outro sexo, e o interesse pela ciência cai vertiginosamente. A escola só consegue manter o desejo de aprender se fizer com que a ciência continue relacionada à vida deles.
...
Como relacionar as aulas de Ciências ao dia-a-dia dos jovens?
Adolescente adora drama. O professor pode falar dos problemas do mundo atual e de como a ciência está ligada a eles. A energia nuclear e a possibilidade de que terroristas coloquem a mão em uma bomba e destruam uma cidade, por exemplo, podem ser abordadas. Se for levada só na teoria, a aula realmente fica "um saco", como dizem os alunos, e aí é natural que percam o interesse. Se isso ocorrer, eles dificilmente voltam a se empolgar com o tema.

*Marcelo Gleiser é um físico brasileiro conhecido por popularizar conceitos científicos e transformar as aulas de Ciências nas preferidas dos alunos.

Janaina Maria Elias

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